terça-feira, 9 de novembro de 2010

A conta

Pra mim sempre foi claro: quem ganha mais, paga mais. E sempre ajudei a pagar.
Em tempos em que as meninas revolucionaram, trabalham, ganham dinheiro e são, como muitas adoram enfatizar (eu inclusive), independentes, a discussão continua: pagar ou não pagar?!
Almoçava na Temakeria com duas amigas de lados opostos. Uma, taxativa: me sinto mal, não adianta, a conta vem e já me ofereço para dividir... blablabla. A outra defendia com veemência sua teoria: se o cara tem grana para a balada deve ter também para me levar para jantar. E mais, me tirou de casa, no mínimo, pague a conta! A propósito, adorei a teoria da conta indireta feminina: roupas, sapatos, maquiagem, bons cabelereiros, bolsas - análise superficial!
Confesso, tenho tentado ser mais mulherzinha... a tal independência pode ser perigosa... se deixar escolho a mesa, avalio o cardápido, faço os pedidos ao garçom, das bebidas à conta! Naturalmente, daí a dividir é um passo natural.
Nos meus dois últimos dates fiz um exercício de auto-controle... deixei os meninos comandarem, apenas dando suporte e apoio às decisões (quase uma estratégia corporativa!)... pois sabe que senti que eles de fato gostam da situação? É curioso como curtem essa coisa da segurança, da proteção. Surpreendentemente, não paguei, apesar de num dos casos ter me oferecido para tal... o fato é que cavaleirismo nunca sai de moda...

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